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JOINVILLE – 2004
BELEZA e TRADIÇÃO

A cidade das flores festeja com seu povo a alegria de mais um aniversário e das conquistas desbravadas ao longo de décadas de sua história na construção de vários símbolos que representam sua trajetória e pujança de maior cidade catarinense. Compondo fortes expressões: sociais, culturais, industriais, turísticas, históricas e urbanas da cidade que injeta em sua veia natural a indústria de qualidade com os encantos das flores ao mesmo tempo em que se desnuda palco de expressões e movimentos nos Festivais de Dança, símbolo da sinergia de seu povo, antenado com a contemporaneidade do mundo.

Esta é Joinville, atual, viva em fragmentos poéticos nas imagens do fotógrafo que como muitos de seus 450 mil habitantes que aqui chegaram somando esforços na busca constante de um florescer
próspero e brilhante para Joinville.



ODE À JOINVILLE

Estar longe de Joinville
É sentir uma dor no peito,
Uma dor na alma...
Uma dor que só se acalma,
Depois da Curva do Arroz...

Estar longe de Joinville
É sentir o que é saudade,
De sua popular tradução:
Dominó no Luizinho,
Vitória no Ernestão...

Estar longe de Joinville,
Raízes em que me achei:
A marcha da tradição,
Na festa do tiro-rei,
Flechou meu coração.

Estar longe de Joinville,
É viver com água na boca:
Empadas, eisbein e marreco
Delícias que não se esquecem:
Grünen Waldt e Delicatessen.



Estar longe de Joinville,
Lembrando das paisagens
Do mais belo infinito:
Cubatão, Piraí e Rio Bonito.

Estar longe de Joinville,
De cenários de cinema!
O coração fica dolente:
E a cascata do Quiriri
Manda lágrimas pra gente...

Estar longe de Joinville,
Mulher bela e caprichosa,
Vestida da mata rica
De orquídeas, hortênsias, lírios
Tem as curvas da Dona Chica!


Estar longe de Joinville,
Suas ilhas mais que gregas,
seu verde em meio ao mar
Que Homero não pôde exaltar

Estar longe de Joinville,
Do operário exemplar
Madrugada de alvoroço,
Dia e noite, ele não para:
Um Brasil que não se compara

Estar longe de Joinville,
Da industria inteligente,
Com seus ISO mil, milhões,
“Software” e precisão,
Exporta pra toda gente!



Estar longe de Joinville,
Do seu mágico Festival:
A cidade, toda, dança
Jovem, velho e criança,
11 dias de “carnaval”.

Estar longe de Joinville,
Da revolução cultural:
Com garra, arte e leveza,
As crianças do Bolshoi
Restauraram a realeza!

Impossível ficar longe,
Tivesse tapete mágico,
Transatlântico, avião,
Ou trem-bala japonês,
O mundo na minha mão,
Galáxias para escolher,
Te escolheria, outra vez!

Luiz Henrique da Silveira, governador de Santa Catarina
(Uma manhã de domingo, gelada e cinzenta, em New York,
25 de janeiro de 2004)

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